Praga impressiona principalmente por sua arquitetura impecavelmente preservada, e não é à toa: é a única capital européia poupada por guerras ou tragédias naturais. Entre as suas construções seculares,  destacam-se o Castelo de São Vito, a Igreja Nossa Senhora da Vitória — onde está a imagem do Menino Jesus de Praga — e os prédios da  Cidade Velha, o pedaço mais movimentado da capital tcheca.

Repleta de bares, lojas e teatros, a Cidade Velha tem ainda uma atração especial: o inusitado Relógio Astronômico, que anuncia as horas cheias com um balé de 17 bonecos. A poucas quadras dali, a Ponte Carlos IV, sobre o Rio Moldávia, é outro passeio obrigatório. Exclusiva dos  pedestres e dos artistas de rua, é ornamentada por esculturas dos dois  lados. Muitos a consideram a mais bela do mundo.  

Budapeste tem vários pontos de contato com Praga: também é dividida ao meio por um rio (o lendário Danúbio), tem um castelo imponente (o  Castelo de Buda) e exige dos visitantes um certo malabarismo para se   comunicar com os moradores, que quase não falam inglês. Ambas também se destacam pela intensa programação de concertos e pela   excelência das bebidas nacionais — a cerveja, no caso de Praga, e o  vinho, no de Budapeste. A capital húngara, porém, perde num quesito: é  menos organizada. Enquanto é possível circular de ônibus  de transporte urbano é tão complicada que você é tentado a embarcar  sem pagar — e, aí, pode ser pego por um fiscal.